Responsabilidade civil e a regulamentação das Bets

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Wellington José Campos

Resumo

A regulamentação das apostas digitais no Brasil, introduzida pela Lei nº 14.790/2023, trouxe avanços significativos para a segurança jurídica e a proteção dos consumidores, mas ainda enfrenta desafios em sua implementação prática. Este estudo analisa os aspectos jurídicos da responsabilidade civil das plataformas de apostas, com foco na transparência contratual, proteção de dados e prevenção de práticas predatórias. A pesquisa revela que, apesar dos avanços, lacunas regulatórias e dificuldades de fiscalização comprometem a proteção integral dos usuários, especialmente dos mais vulneráveis, como crianças e adolescentes. A responsabilidade civil objetiva destaca-se como um instrumento crucial para assegurar a integridade das relações contratuais e garantir a segurança no ambiente digital. Além disso, a regulamentação contribui para a arrecadação tributária e destinação de recursos para áreas essenciais, promovendo equilíbrio entre os interesses econômicos do setor e os direitos sociais. O estudo conclui que a aplicação rigorosa das normas e a promoção de práticas éticas são indispensáveis para consolidar um mercado transparente e confiável. 

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Como Citar
CAMPOS, W. J. Responsabilidade civil e a regulamentação das Bets. Revista IBERC, Belo Horizonte, v. 8, n. 2, p. 19–36, 2025. DOI: 10.37963/iberc.v8i2.343. Disponível em: https://revistaiberc.responsabilidadecivil.org/iberc/article/view/343. Acesso em: 14 nov. 2025.
Seção
Doutrina Nacional
Biografia do Autor

Wellington José Campos, Faculdade Milton Campos

Mestre em Direito das Relações Econômicas e Sociais pela Faculdade Milton Campos. Graduado em Direito pelo Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix. Especialista em Gestão da Tecnologia da Informação. Especialista em História e Culturas Políticas pela Universidade Federal de Minas Gerais (2008). Bacharel e Licenciado em História pela Faculdade ASA de Brumadinho (2006). Atualmente dedica-se a pesquisa jurídica com interfaces com a ciência da computação. Realiza debates na Teoria e Historia do Direito, com estudos em Hanna Arendt e Carl Shimtt e Ditadura Militar no Brasil. Membro do grupo de pesquisa: Digitalização, inteligência artificial e pesquisa jurídica em tempos de pandemia (DGP/CNPq) , do(a) Faculdades Milton Campos que tem como líder Carlos Alberto Rohrmann. Membro do Núcleo Interdisciplinar Direito e Cultura (NIDC) - Eixo Oficina de Estudos Avançados: Curso de Direito da Faculdades Milton Campos - Integrou o Grupo de Estudos em Herman Dooyeweerd na Universidade Federal de Minas Gerais.